Inicialmente peço a
compreensão dos amigos e que considerem meu silêncio, durante este grande
período sem postagens, como necessário. Retornamos agora ao tema com o
propósito de complementá-lo.
Falávamos,
na sessão anterior, sobre a necessidade de tomarmos consciência de que somos a natureza e que, quanto mais
distantes e estranhos a ela, tanto mais adoecidos estaremos.
O organismo necessita da composição harmônica entre seus
nutrientes (aminoácidos, vitaminas e minerais), para bem exercer todas as suas
funções, promovendo as reações bioquímicas necessárias à manutenção da vida. A inexistência
ou carência desses cofatores essenciais ocasiona distúrbios que
abalam e comprometem a homeostase.
O
homem, em eras primitivas, quando caçador e coletor, conseguia acessar
quantidades suficientes de vitaminas, minerais e aminoácidos. Atualmente, por
razões culturais, por processos de cultivo e produção, por comprometimento dos próprios
ecossistemas, os padrões alimentares se modificaram substancialmente e as
dietas deixaram de atender carências nutricionais importantes. Nesta toada, a
indústria promoveu uma revolução alimentar, com a introdução de alimentos
saturados em gorduras, açucares, sal e aditivos, acidificantes por excelência.
A conseqüência foi que estamos frente a uma incógnita. Os alimentos que consumimos
são contrários às leis da fisiologia.
É
sabido que as substâncias ácidas repelem o oxigênio e a célula privada de um
terço de seu oxigênio por tempo superior a 48 horas pode deformar, tornando-se
tumorosa.
Ao
ser finalizado o processo da digestão, essa dieta antifisiológica, aliada à
rotina sedentária e estressante, produz, no organismo, um ambiente de acidez que
consome os nutrientes essenciais, cujo ressentimento afeta o estado de saúde.
Este ambiente acidificado
desmineraliza o organismo, comprometendo sua capacidade reativa.
Ausentes os catalisadores
minerais, pela desmineralização, proteínas, gorduras e carboidrato não serão transformados em energia. Tal carência
afetará os sistemas imune, enzimáticos, a produção de energia, de hormônios, de
elementos figurados do sangue, da reprodução. Tudo isso proporciona o
surgimento e agravação de estados mórbidos.
O que fazer?
O olhar do terapeuta para a
reposição mineral em todo o processo de restabelecimento da saúde é imperiosa e
urgente. Mais que uma possibilidade é uma responsabilidade como forma de
tratamento digno, voltado para a cura total e permanente, diferentemente do que
acontece com medidas paliativas, senão agravativas que se prolongam por anos
incontáveis, e que no seu curso provocam e fazem desabrochar sempre mais novas e
graves moléstias.
A Homeopatia e os Florais estão aí
para nos ajudar, de forma natural e não agressiva. A utilização dos sais de Schussler
em formulação homeopática e a utilização de Florais Alquímicos cumprem bem este
papel de auxiliar a terapêutica nutricional a repor os elementos indispensáveis
à vida. Não podemos esquecer, entretanto, que a resposta está também no
reconhecimento à Mãe Terra e aceitação do que Ela nos oferece. Nosso alimento-remédio
dela provém e dela recebe o “punhado” de tudo o que precisamos.
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