terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

A NATUREZA, O HOMEM E A SAÚDE – Parte 2.


Inicialmente peço a compreensão dos amigos e que considerem meu silêncio, durante este grande período sem postagens, como necessário. Retornamos agora ao tema com o propósito de complementá-lo.
Falávamos, na sessão anterior, sobre a necessidade de tomarmos consciência de que somos a natureza e que, quanto mais distantes e estranhos a ela, tanto mais adoecidos estaremos.
O organismo necessita da composição harmônica entre seus nutrientes (aminoácidos, vitaminas e minerais), para bem exercer todas as suas funções, promovendo as reações bioquímicas necessárias à manutenção da vida. A inexistência ou carência desses cofatores essenciais ocasiona distúrbios que abalam e comprometem a homeostase.
O homem, em eras primitivas, quando caçador e coletor, conseguia acessar quantidades suficientes de vitaminas, minerais e aminoácidos. Atualmente, por razões culturais, por processos de cultivo e produção, por comprometimento dos próprios ecossistemas, os padrões alimentares se modificaram substancialmente e as dietas deixaram de atender carências nutricionais importantes. Nesta toada, a indústria promoveu uma revolução alimentar, com a introdução de alimentos saturados em gorduras, açucares, sal e aditivos, acidificantes por excelência. A conseqüência foi que estamos frente a uma incógnita. Os alimentos que consumimos são contrários às leis da fisiologia.
É sabido que as substâncias ácidas repelem o oxigênio e a célula privada de um terço de seu oxigênio por tempo superior a 48 horas pode deformar, tornando-se tumorosa.
Ao ser finalizado o processo da digestão, essa dieta antifisiológica, aliada à rotina sedentária e estressante, produz, no organismo, um ambiente de acidez que consome os nutrientes essenciais, cujo ressentimento afeta o estado de saúde.
Este ambiente acidificado desmineraliza o organismo, comprometendo sua capacidade reativa.
Ausentes os catalisadores minerais, pela desmineralização, proteínas, gorduras e carboidrato não serão transformados em energia. Tal carência afetará os sistemas imune, enzimáticos, a produção de energia, de hormônios, de elementos figurados do sangue, da reprodução. Tudo isso proporciona o surgimento e agravação de estados mórbidos.
O que fazer?
O olhar do terapeuta para a reposição mineral em todo o processo de restabelecimento da saúde é imperiosa e urgente. Mais que uma possibilidade é uma responsabilidade como forma de tratamento digno, voltado para a cura total e permanente, diferentemente do que acontece com medidas paliativas, senão agravativas que se prolongam por anos incontáveis, e que no seu curso provocam e fazem desabrochar sempre mais novas e graves moléstias.
A Homeopatia e os Florais estão aí para nos ajudar, de forma natural e não agressiva. A utilização dos sais de Schussler em formulação homeopática e a utilização de Florais Alquímicos cumprem bem este papel de auxiliar a terapêutica nutricional a repor os elementos indispensáveis à vida. Não podemos esquecer, entretanto, que a resposta está também no reconhecimento à Mãe Terra e aceitação do que Ela nos oferece. Nosso alimento-remédio dela provém e dela recebe o “punhado” de tudo o que precisamos.

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